"Pico é a mais bela, a mais extraordinária ilha dos Açores, duma beleza que só a ele lhe pertence, duma cor admirável e com um estranho poder de atração. É mais do que uma ilha - é uma estátua erguida até ao céu e amolgada pelo fogo - é outro Adamastor como o do cabo das Tormentas." (BRANDÃO, Raúl. As ilhas desconhecidas.)


Ilha do Pico

A mais extraordinária Ilha dos Açores

A Ilha do Pico é a segunda maior ilha do Arquipélago dos Açores, no Atlântico Norte. Dista 8,3 quilómetro da Ilha do Faial e 15 km da Ilha de São Jorge. Tem uma superfície de 447 km²; uma lista de costa com 151,84 km de comprimento, um número 31 ilhéusentre grandes e pequenos. Conta com uma população residente de 14 806 habitantes (em 2001). Mede 42 km de comprimento por 20 km de largura, deve o seu nome a uma majestosa montanha vulcânica, a Montanha do Pico, que culmina num pico pronunciado, o Pico Pequeno ou Piquinho.

Esta é mais alta montanha de Portugal e a terceira maior montanha que emerge do Atlântico, atingindo 2 351 metros acima do nível do mar.

Administrativamente, a ilha é constituída por três concelhos: Lajes do Pico e Madalena, ambos com seis freguesias, e São Roque do Pico, com cinco freguesias.

Dispõe, entre as freguesias de Santa Luzia e Bandeiras, de um moderno aeroporto regional com ligações aéreas diretas com Lisboa (TAP/SATA Internacional) e Terceira (Lajes) e Ponta Delgada (SATA Air Açores). Tem ligações marítimas diárias (Transmaçor) com a cidade da Horta e as vilas das Velas e da Calheta. Durante os meses de Verão usufrui de ligações marítimas com as restantes ilhas do arquipélago.

 

 

 


Do século XIX à actualidade

Em meados do século XIX, a produção de vinho sofreu um rude golpe com o ataque do Oídio (1852) que, oriundo dos Estados Unidos, destruiu as cepas de vinha europeias. A recuperação foi lenta e fez-se à base de novos bacelos. Como alternativa, desenvolveu-se o cultivo de frutos como as laranjas, maçãs, pêssegos e figos (estes dois últimos também utilizados na produção de aguardente), que rapidamente atingiu níveis capazes de suportar a exportação no circuito regional. Desta forma, tornou-se um hábito diário a deslocação de picoenses para a Ilha do Faial com o objectivo de proceder à venda da fruta.

No mesmo período, a ilha foi o principal centro baleeiro no período áureo da caça ao cachalote, tendo conseguido ultrapassar o declínio que resultou da cessação da caça, no último quartel do século XX, com a pesca do atum e a indústria de conservas, e, mais recentemente, com a valorização turística associada à observação de cetáceos.

Em nossos dias, em Julho de 2004, a UNESCO considerou a Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico como Património da Humanidade. A área assim classificada engloba os lajidos das freguesias da Criação Velha e de Santa Luzia. Presentemente, pretende-se constituir um Parque Nacional na Ilha do Pico, englobando a área da Montanha do Pico e o Planalto Central.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_do_Pico


Património

Em termos de património natural destacam-se a Gruta das Torres, na Criação Velha, e o conjunto geológico denominado Furnas do Frei Matias.

Em termos de património cultural destacam-se, na Madalena, o Museu do Vinho, instalado em um antigo Convento das Carmelitas, o Museu da Indústria Baleeira, em São Roque do Pico, e o Museu Regional dos Baleeiros, nas Lajes do Pico.

São tradicionais na ilha a festa e procissão do Senhor Bom Jesus (São Mateus, Madalena), as comemorações da Semana dos Baleeiros (em Nossa Senhora de Lurdes), as do Cais Agosto (no Cais do Pico, em São Roque), a festa de São Roque, as festas de Santa Maria Madalena, a Semana das Vindimas, e as Festas do Espírito Santo.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_do_Pico



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 





 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Lajes do Pico

O Concelho mais antigo do Pico



Concelho das Lajes, é mais antigo da ilha do Pico, com 154,35 km² de área e 4 711 habitantes, subdividido em 6 freguesias, (São João, Lajes, Ribeiras, Calheta do Nesquim, Piedade, Ribeirinha). este concelho apresenta uma base económica fortemente ligada à pecuária, principalmente relacionada com a criação de gado bovino para a produção de carne e lacticínios e a suinicultura.

Esta vila possui forte tradição piscatória, nomeadamente na faina do atum e, foi, durante muitos anos, centro da atividade baleeira.



Clima

O clima nesta parte da ilha, particularmente neste concelho, apresenta-se temperado marítimo, com as temperaturas médias a oscilarem entre os 14 °C e os 22 °C. A precipitação apresenta um carácter regular ao longo do ano, embora seja mais acentuada no Inverno.



Cultura e tradições

As actividades culturais das Lajes do Pico são fortemente marcada pelas iniciativas e tradições populares, algumas centenárias, trazidas com os primeiros povoadores e que ao longo dos séculos sofreram as adaptações a que a mentalidade dos povos que as promovem foram sujeitos, seja a incutida pela natureza ou a própria mistura de crenças e originada nas diferentes origens das populações chagadas às ilhas.

Dos acontecimentos ligados à natureza, o mar e o vulcanismo, associados ao isolamento causado pela insularidade estão entre os factores que mais moldaram a mentalidade do povo ilhéu e estão na origem dos seus sempre sentidos apelas aos Deuses.

Assim surgem as Festas do Espírito Santo, festividades que remontam aos primeiros povoadores, que procuravam no Divino a protecção contra o vulcanismo, tremores de terra e outros desastres naturais.

Este rito com cerca de 500 anos de história e levado pelos açorianos para todos os cantos do mundo, particulares para à América do Norte, Estados Unidos e Canadá, sem esquecer no Brasil, o estado do Rio Grande do Sul.

Este ritual inclui a coroação de uma criança, que deve ostentar um ceptro e coroa usualmente em prata (embora as aja em ouro), como símbolos do Espírito Santo.

Este acontecimento de cariz absolutamente popular, em que a igreja tem pouca intervenção, tem lugar uma grande festa realizada no sétimo domingo depois da Páscoa.

Neste concelho, e para além desta festa, decorre na última semana do mês de Agosto a festa dos Baleeiros, cujo início remonta a 1883, data em que os baleeiros se integraram nos festejos de Nossa Senhora de Lourdes.

No artesanato é de destacar as rendas de croché onde são trabalhados motivos tradicionais da ilha e dos Açores e também modernos. Surgem também os chapéus de palha, as esteiras feitas em junco. Possivelmente um dos mais elaborados, caros e raros, são sem duvida as peças de arte esculpidas em dente de cachalote. Nestas peças surgem representações de veleiros, de cenas de caça à baleia, sereias e outros assuntos relacionados com a faina do mar.



http://pt.wikipedia.org/wiki/Lajes_do_Pico

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Atividades


A ilha do Pico oferece inúmeras atividades para os seus visitantes:

 Observação de aves

 Observação de cetáceos

 Visita às lagoas

 Mergulho

 Pesca desportiva

 Subidas à montanha

 Trilhos pedestres

 Passeios de barco

 Prova de vinhos

Prova de queijos

Artesanato

 Visita Museu Naval

 Visita Museu do vinho

Visita Museu baleeiros

 Visita Gruta das Torres

 Visita Centro Artes

e Ciências do Mar

 Nadar com golfinhos

 Passeios de bicicleta

 

 


Delicie-se com a gastronomia típica da Ilha do Pico:

 Caldo de peixe

 Peixe grelhado

 Cavaco cozido

 Lagosta cozida

 Lapas grelhadas

 Lulas grelhadas

 Polvo guisado

Linguiça com inhames

 Carne assada

Morcela com inhames

Sopas do Espirito Santo

 Torresmos de porco

 

 Massa sovada

 

Bolo de milho

 

Vinhos tintos e brancos

 

 

 

 

 

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